quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As notícias de hoje, 04/10, são:

As notícias de hoje, 04/10, são:

Notícias - Setor imobiliário:

- Consórcio pode ser 6,82% mais barato do que financiamento

- Carlyle anuncia investimento no setor imobiliário

Notícia - Construção Civil:
- Ações de construtoras dão sinal de recuperação

Notícia - Consignado imobiliário:

- Daycoval lança CDC lojista e consignado imobiliário


Notícias - Setor imobiliário:
Consórcio pode ser 6,82% mais barato do que financiamento
O valor pago em um consórcio, para compra de um imóvel, pode ser 6,82% menor do que em um financiamento, segundo simulação realizada pelo economista Miguel de Oliveira, conselheiro da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

De acordo com os dados, na compra de um imóvel de R$ 100 mil em 10 anos, com sistema de amortização de financiamento (Sacre), o preço final pago no financiamento é de R$ 150.811,90, com juros de 8,16% por ano mais TR (Taxa Referencial), enquanto no consórcio é de R$ 140.519,68 somente com taxa de administração de 17,04% a.a e inflação de 4% a.a.

Quando levado em consideração o fundo de reserva, cobrado apenas em alguns consórcios, a diferença cai para 5,23%, com o valor final de R$ 142.920,93.

Na ponta do lápis
Para que você tenha noção de quanto pagará na primeira e última parcela nos três casos - financiamento, consórcio apenas com taxa de administração (1) e consórcio com taxa de administração e fundo de reservas (2) - veja abaixo a simulação feita pelo economista.

Financiamento
Primeira Prestação - R$ 1.514,18
Última Prestação - R$ 952,42
Total - R$ 150.811,90
Consórcio 1
Primeira Prestação - R$ 975,33
Última Prestação - R$ 1.388,21
Total - R$ 140.519,68
Consórcio 2
- R$ 992,00
- R$ 1.411,93
- R$ 142.920,93

Por qual optar?
Apesar do valor pago no financiamento ser maior do que no consórcio, o consumidor deve ter em mente quais são suas necessidades e condições financeiras antes de optar por um ou por outro.

A grande vantagem dos consórcios é que não embutem juros, mas precisa-se esperar para ser sorteado para receber o imóvel. No caso do financiamento, o bem é adquirido logo quando se começa a pagar as parcelas, mas o valor final pode sair mais caro.

Fonte: InfoMoney



Carlyle anuncia investimento no setor imobiliário
O Carlyle Group - maior fundo de private equity do planeta em volume de investimento - anunciou ontem seu primeiro negócio no mercado imobiliário brasileiro, uma parceria com a Scopel - especializada em loteamentos no Estado de São Paulo. Sem revelar o valor da transação, a participação adquirida e nem o quanto pretende investir na empresa, o Carlyle aposta na habitação popular para iniciar suas atividades na América Latina.

De acordo com o diretor-geral do fundo para a região, Eduardo Machado, a Scopel possui características que estão no centro da meta dos investimentos do Carlyle. São elas: atuação no segmento residencial e, principalmente, eficiência nas classes média baixa e popular. "Pretendemos seguir o modelo de negócio da Scopel, mas em maior escala. Algo como 'fazer mais do mesmo'", declara o executivo.

Conforme as informações divulgadas, "a Scopel passa a ter um valor avaliado em mais de R$ 250 milhões". O Valor Geral de Vendas (VGV) contratado para os próximos 24 meses é de R$ 2,2 bilhões. Segundo Eduardo Scopel, diretor da empresa de loteamentos, cerca de 50% do VGV é referente a terrenos populares, que custam de R$ 30 mil a R$ 40 mil. O restante é dividido entre classe média baixa e classe média. No total, são 47 lançamentos previstos para o período.

A partir dos investimentos realizados pelo Carlyle, a Scopel pretende expandir sua atuação para fora de São Paulo. Mais uma vez os executivos negaram-se a dar maiores informações.

Em relação aos planos do Carlyle, Machado explicou que o foco não é investir em empresas e sim em projetos específicos. "Começamos pela exceção, pois os investimentos serão mais destinados aos projetos. Podem ser shoppings, empreendimentos comerciais ou residenciais", diz. Além do Brasil, o fundo americano possui um escritório no México. "Quase 90% dos nossos investimentos serão aqui e no México. O restante fica com América Central e alguma parcela no Chile", finaliza.

Fonte: Valor Econõmico


Notícia - Construção Civil:
Ações de construtoras dão sinal de recuperação
O preço das ações das principais empresas norte-americanas de construção residencial listadas em bolsa registrou alta ontem pelo segundo dia consecutivo, pois os investidores apostam que os papéis começam a se recuperar depois de meses de queda livre.
A recuperação, que viu a maioria dos papéis das maiores construtoras avançar de 3% a 7%, ocorre apesar de o relatório do governo mostrar fraca oferta de vendas de residências.

Achatado pelo aperto do setor de crédito imobiliário, o parâmetro das vendas futuras de casas caiu ainda mais em agosto, chegando ao seu patamar mais baixo em mais de seis anos, informou ontem um grupo do setor imobiliário.

Ontem, a valorização das ações pode ter ocorrido porque os investidores acreditam que a situação não pode mais piorar.
As ações das construtoras do segmento residencial foram bastante atingidas este ano, enquanto as condições do mercado da habitação continuaram se agravando, e o endurecimento das normas de empréstimo, decorrente do aperto do crédito imobiliário, tornaram mais difícil conseguir hipotecas.
Além disso, as construtoras estão tomando grandes encargos de depreciação por abaterem o valor dos terrenos em seus livros contábeis.
"O volume de atividade que podemos ver atualmente é inferior aos fundamentos sustentados do mercado, porque algumas pessoas com capacidade de crédito tentam adquirir casas, mas não conseguem por causa do aperto do crédito", informou Lawrence Yun, principal economista da Associação Nacional das Corretoras de Imóveis (NAR).
Entre as construtoras com bom desempenho nas bolsas, destacam-se a Pulte Hoke, que recentemente teve valorização de 5,7%; a Centex, que subiu 3,3%; a Lennar, 6,6%; a D.R. Horton, 6,6% e a Standard Pacific, 10,7%.

Vendas pendentes

O combalido setor imobiliário residencial enfrentou outro golpe ontem, quando um grupo da área anunciou que uma escala de vendas pendentes de residências desabou para o nível mais baixo de todos os tempos, à medida que o arrocho no crédito impede as compras.
O índice da NAR para as vendas pendentes de residências usadas decresceu a uma taxa anual sazonal ajustada de 6,5% para 85,5% em agosto, frente a 91,4% em julho, informou o grupo. O índice de agosto alcançou seu ponto mais baixo desde que o rastreamento começou em janeiro de 2001. A baixa anterior foi de 89,8 em setembro de 2001.
Yun disse que o mercado hipotecário problemático afetou as vendas. "Poucos contratos foram redigidos, devido aos problemas hipotecários, e uma pesquisa interna separada de nossos membros demonstra que mais de 10% dos contratos de vendas recuaram até o último minuto em agosto, basicamente como resultado do cancelamento dos empréstimos", explicou o economista.

Fonte: Gazeta Mercantil


Notícia - Consignado imobiliário:
Daycoval lança CDC lojista e consignado imobiliário
Maria Christina Carvalho - VALOR ECONÔMICO
O Banco Daycoval vai oferecer aos clientes o consignado imobiliário (crédito imobiliário garantido pelo fluxo de salários) e CDC lojista. O anúncio foi feito, ontem, pelo banco em sua primeira reunião com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).
O Daycoval fez sua oferta pública de ações em junho (IPO, na sigla em inglês), captando R$ 1,1 bilhão com a oferta de 64,2 milhões de ações preferenciais com 100% de tag along. Com a operação, 29% do capital ficou no mercado.
A oferta de consignado imobiliário e do CDC lojista faz parte da estratégia de crescimento do banco e do aumento das operações para pessoas físicas.
Mas isso não significa uma mudança de foco, ressaltou o diretor Carlos Dayan. Fundado em 1989, o Daycoval, continua voltado para o crédito para pequenas e médias empresas ("middle market").
Pretende, no entanto, aumentar o crédito de varejo dentro da carteira total dos atuais 19% para 25%, com novos produtos. Está expandindo também o financiamento de veículos.
A carteira de crédito total do Daycoval cresceu 79% nos doze meses terminados em junho para R$ 2,183 bilhões. As operações de middle market cresceram 69% para R$ 1,669 bilhão; e o consignado, 94% para R$ 305 milhões. Dayan notou que essas taxas superam a expansão média do mercado de crédito, pouco acima de 20%.
A principal dúvida dos analistas era como o Daycoval vai manter os elevados índices de retorno depois que o patrimônio foi triplicado pelo IPO, de R$ 438 milhões para R$ 1,451 bilhão. Nos últimos três trimestre, o banco teve um retorno sobre o patrimônio acima de 40%. Sem o efeito do IPO, o lucro líquido do primeiro semestre foi recorde, de R$ 110 milhões. Excluindo as despesas com a operação, ficou em R$ 87 milhões. A direção do banco admitiu que o retorno vai cair, mas ficará acima dos 20% médios do mercado. As ações do banco caíram 4,89% ontem para R$ 17,31, pouco acima dos R$ 17 do IPO.

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