terça-feira, 25 de setembro de 2007

As notícias de hoje, 25/09, são:

As notícias de hoje, 25/09, são:

Notícias - Bancos:
- Crédito imobiliário da Nossa Caixa chega a 25 anos


Opinião - Roberto Zentgraf (O Globo):
- Você e o financiamento imobiliário


Notícias - Setor Imobiliário:
- Mais crédito e casas para brasileiros

- Mutirão para contratos do SFH começa nesta segunda-feira

- Alento à construção civil


Notícia - Feira de Imóveis de Fortaleza:
- 1.500 imóveis de R$ 70 mil a R$ 1 mil


Notícias - Bancos:
Crédito imobiliário da Nossa Caixa chega a 25 anos
Agência Globo - VALOR ECONÔMICO
O Banco Nossa Caixa estendeu de 20 para 25 anos o prazo de suas linhas de crédito para aquisição de imóveis novos e usados, voltou a atuar com planos de taxa de juros única e ainda reduziu taxas das linhas tradicionais de financiamento imobiliário. "Nosso objetivo é ajustar as linhas de crédito imobiliário da Nossa Caixa ao positivo cenário econômico do país de estabilidade e queda das taxas de juros. Também tivemos a preocupação em manter a competitividade de nossos produtos, melhorando as condições de acesso da população ao crédito, em sintonia com nossa estratégia de aumentar a oferta de recursos para a aquisição ou construção da casa própria", diz Jorge Luiz Ávila, diretor do banco.
As condições do financiamento são definidas de acordo com o plano de reajuste escolhido pelo pretendente, seja para a aquisição de imóveis novos ou usados, ou para construção ou reforma. Um dos diferenciais da Nossa Caixa é atuar com a taxa reduzida e taxa única em imóveis com valor de até R$ 150 mil, enquanto os concorrentes, para essa linha, atendem imóveis de até R$ 120 mil ou R$ 130 mil. O plano com reajuste e taxa reduzida tem juros de até 7% durante os três primeiros anos do financiamento e 11% a partir da 37ª parcela.
Para os funcionários públicos esta taxa é de 10,50% para as prestações restantes. O valor da parcelas, durante todo o contrato, é reajustado mensalmente pelo índice de remuneração básica dos depósitos de poupança (TR). Nessa linha, houve queda de até 1% em relação às taxas praticadas anteriormente.
A Nossa Caixa voltou a atuar no crédito imobiliário com taxa única de juros durante todo o contrato e prestações reajustáveis pela TR. As taxas são as mesmas do início ao fim do contrato e vão de 9% a 12% ao ano de acordo com o valor do imóvel financiado. Para funcionários públicos as taxas têm uma redução de 0,50%. No plano com prestações prefixadas as taxas variam de acordo com o prazo do financiamento. Para financiamentos no SFH, a taxa é de 12% ao ano para financiamento de até 10 anos e de 12,50% ao ano nos demais prazos. Funcionários públicos têm um desconto de 0,5% nessas taxas. A grande vantagem desta modalidade de financiamento são as prestações de amortização e juros, fixas do início ao fim do contrato. A Nossa Caixa passou a financiar até 80% do valor do imóvel, limitado a R$ 800 mil e os servidores podem financiar até 100% do valor.
Em caso de reforma ou ampliação, o prazo de financiamento é de até 60 meses e o valor de financiamento vai até R$ 100 mil, limitado a 30% do valor de avaliação e 100% do custo da obra. A prestação mensal mínima, para qualquer plano, é de R$ 250. Para empresas, a Nossa Caixa oferece linhas de crédito imobiliário destinadas à produção e comercialização de empreendimentos e para pessoas físicas o banco financia a aquisição de imóveis novos ou usados, construção ou término de construção, reforma e ampliação de imóveis.



Opinião - Roberto Zentgraf (O Globo):
Você e o financiamento imobiliário
Considerando que boa parte dos brasileiros sonha com a casa própria, darei seqüência ao tema da segunda-feira passada, agora concentrando-me nos financiamentos. Confesso que fiquei confuso com tantas opções e modalidades... E espero, na coluna de hoje, conseguir desatar esse nó!

FGTS: Pesquisando nos sites dos bancos, percebi que, apesar de mais baixos do que os demais empréstimos, os juros para os imóveis ainda são altos, considerando a realidade salarial do país. Assim, recomendo que você, caso financie seu imóvel, use o saldo do Fundo. Você poderá fazê-lo desde que: contribua há pelo menos três anos; não tenha outro financiamento pelo SFH; não possua unidades em apart-hotéis; não seja proprietário de 40% de outro imóvel; não tenha sido proprietário do imóvel que pensa adquirir. Há três formas principais para o seu uso: pagamento de parte do valor; amortizações extraordinárias ou liquidação do saldo devedor; pagamento de parte das prestações. Opte pela primeira, para financiar o mínimo possível.

TAXA DE JUROS: No modo prefixado, a taxa e as prestações são previamente conhecidas quando se contrata o financiamento. No pósfixado, as prestações são reajustadas pela TR. Por embutirem a expectativa de inflação, as pré são mais altas que as pós (em um mesmo banco, para 15 anos e imóveis de até R$ 350 mil, encontrei 18,61% ao ano para a pré e 12% ao ano para a pós). Supondo um financiamento de R$ 245 mil, você pagará R$ 3.798 pela pré e R$ 2.846 pela pós. No pré, o valor da prestação não muda, o que ajuda o seu planejamento; no pós, a prestação é reajustada...Lembrando que a TR tem variado em torno de 2% ao ano, ao fim você estaria pagando R$ 3.830, o que parece vantajoso, ainda mais se observarmos que a TR vem caindo.Caso você opte por essa modalidade, não comprometa mais do que 15% ou 20% da renda para evitar sustos se a TR no futuro voltar a subir.

AMORTIZAÇÃO: Prefira o SAC (amortizações constantes) ao Price (prestações constantes) pois, como os juros incidem sobre o saldo devedor, as prestações nessa modalidade tendem a se reduzir ao longo do tempo ou, por causa da atualização pela TR, a subir menos do que pelo Price. Pelo SAC paga-se um pouco mais no início e menos ao fim, em comparação com o Price.

VALOR DAS TAXAS: Pesquise, pois, em função do valor do imóvel e da instituição, elas variam muito. Por exemplo, em um mesmo banco, imóveis de até R$ 120 mil são financiados a 9% ao ano (pós) contra os 12% ao ano para imóveis mais caros.
A Caixa Econômica, por causa de incentivos ao setor, oferece taxas ainda mais baixas, com reduções significadevetivas para seus correntistas.

PRAZO: Opte por prazos maiores de forma que sua prestação chegue perto do valor de um aluguel, mas tenha cuidado, pois, para prazos superiores a 15 anos, a modalidade é pós-fixada, e quem garante o que vai ocorrer com a TR daqui a 30 anos, por exemplo?

OUTROS ENCARGOS: Além da parcela do financiamento, os bancos cobram tarifas mensais para administração em torno de R$ 25, mais um seguro, que varia em função de idade, renda, valor do imóvel.Preste atenção, esses encargos serão somados à prestação. Um grande abraço e até a próxima semana!

Fonte: O Globo (Roberto Zentgraf)


Notícias - Setor Imobiliário:
Mais crédito e casas para brasileiros
O dinheiro depositado em cadernetas de poupança está ajudando a realizar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros. No mês passado, os bancos liberaram R$ 1,8 bilhão — maior volume nos últimos 23 anos. De janeiro a agosto, os empréstimos somam R$ 10,3 bilhões, valor superior a todo o ano de 2006 (R$ 9,3 bilhões). Na comparação com o primeiro semestre, o avanço é de 73,7%.

Condições de financiamento mais flexíveis, prazos longos e juros em queda têm dado aos clientes de menor poder aquisitivo maior poder de compra. A estabilidade econômica, com baixos índices de correção, também estimula as instituições a oferecerem mais crédito. Diante dessas facilidades, consumidores demonstram maior interesse e confiança pela compra financiada.

“O público de renda inferior tem mais facilidades de pagar um financiamento hoje do que há cinco anos”, diz José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Para se ter idéia, quem financiou imóvel de R$ 50 mil em 2002, à época, precisou pagar R$ 770 pela prestação mensal (prazo de 10 anos). A renda exigida era R$ 2.800. Hoje, quem compra imóvel do mesmo valor consegue prestação mensal de R$ 450 (prazo de 30 anos). Neste caso, a renda exigida também é menor: R$ 1.800.

Mais de 117 mil imóveis

Desde o início de 2007 até agora, mais de 117 mil unidades foram financiadas pelos bancos. O número supera o resultado de todo o ano passado, quando foram registrados 113 mil financiamentos. A expectativa da Abecip é que até dezembro sejam utilizados mais de R$ 16 bilhões em crédito imobiliário com recursos das cadernetas de poupança. O motivo é simples: antes, como não podiam arcar com o valor das parcelas, os consumidores acabavam optando pelo aluguel. Hoje, a prestação já cabe no bolso dos clientes.

De acordo com a associação, os números revelam que o País despertou para o mercado de crédito imobiliário, acompanhando a evolução da economia. O volume de crédito do mês passado supera todo o ano de 2002, quando o financiamento habitacional praticamente não era utilizado no Brasil.

Fonte: O Dia

Mutirão para contratos do SFH começa nesta segunda-feira
Começam nesta segunda-feira, em São Paulo, as audiências do terceiro mutirão de conciliação de processos de segunda instância da Justiça Federal que discutem contratos de financiamentos imobiliários realizados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Serão analisados os contratos firmados pelo PES (Plano de Equivalência Salarial).

Estarão reunidos juízes federais, representantes da CEF (Caixa Econômica Federal), Emgea (Empresa Gestora de Ativos), mutuários e seus advogados, que tentarão obter acordos e finalizar processos em andamento no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região.

A desembargadora federal Marli Ferreira, presidente do tribunal, destaca que esta será mais uma oportunidade para as partes celebrarem um acordo e pôr fim a anos de espera por uma solução aos contratos habitacionais com problemas que vão de preços acima do valor real a amortização, juros e correção monetária.

Fonte: Diário ABC

Alento à construção civil
Estudo da FGV Projetos estima que o setor imobiliário crescerá entre 7,9% e 9,3% em 2007, contra os 4,6% apurados em 2006. Justificam as projeções as informações apuradas sobre a recuperação da construção civil, cujos efeitos positivos se refletem em setores direta ou indiretamente ligados à moradia, como os de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos.

Entre 1995 e 2005, observa o economista Fernando Garcia, da FGV, o PIB cresceu, em média, 2,38% ao ano e a participação da construção civil foi de 0,2 ponto porcentual - índice que a partir deste ano deverá triplicar, atingindo 0,6 ponto porcentual, semelhante ao que foi observado entre 1975 e 1985 e compatível com o de outros países emergentes, como a Coréia.

Além de estimular as transações com terrenos para edificação, as atividades de escritórios de arquitetura e projetos, empresas de comercialização e, principalmente, as contratações de operários num segmento de mão-de-obra intensiva, as incorporações imobiliárias demandam materiais em grande escala.

As vendas de vergalhões, insumo básico para a construção, avançaram 9,3% entre os primeiros semestres de 2006 e 2007. O consumo aparente de cimento cresceu 15,1% no período de janeiro a julho de 2007, em relação aos mesmos meses de 2006. Nesta mesma base de comparação, o faturamento total da indústria de material de construção cresceu 7,5% e o emprego, 7%.

Outro estudo da FGV, encomendado por uma associação de classe, mostrou o impacto positivo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em dezenas de itens de materiais de construção, estimada em mais de R$ 500 milhões, valor que acaba retornando aos cofres públicos em decorrência do aumento da atividade, ou seja, da incidência de um tributo com alíquota menor sobre um volume muito maior de bens comercializados.

Ao mesmo tempo, a oferta de crédito imobiliário alcança níveis próximos aos do início dos anos 80, quando mais de 200 mil imóveis eram financiados por ano pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que capta recursos via cadernetas de poupança.

Em 2007, até agosto, 117 mil unidades foram financiadas pelo SBPE. Mantido o ritmo mensal de 17 mil a 18 mil unidades financiadas, que foi o do último bimestre, os financiamentos deste ano poderão superar a casa dos 185 mil, número inferior apenas aos do triênio 1980/1982. Para isso não faltam recursos, pois a captação líquida via cadernetas atingiu R$ 11 bilhões nos primeiros oito meses do ano. Nos últimos 12 meses, até agosto, o saldo dos depósitos de poupança aumentou R$ 33 bilhões, 24,5% acima dos 12 meses anteriores.

O fortalecimento do mercado imobiliário produz efeito positivo sobre fabricantes de móveis, geladeiras e fogões, que registram taxas de crescimento anual elevadas, entre 10% e 30%. A indústria de mobiliário, em especial, está reagindo depois de ter sido fortemente atingida pelo crescimento das importações, estimuladas pela desvalorização do dólar. E, a partir deste ano, uma prática comum em mercados imobiliários desenvolvidos está chegando ao País: mediante acordos feitos antes da conclusão do imóvel entre construtoras e fornecedores de armários embutidos e equipamentos básicos, é possível a entrega de unidades semimobiliadas, quase prontas para serem habitadas.

A expansão do setor imobiliário deve-se ao aumento da renda das famílias, à diminuição do desemprego e a um conjunto de medidas legais adotadas nos últimos anos, que reduziram os custos de transação, ampliaram a segurança jurídica dos contratos de financiamento e diminuíram a tributação incidente sobre as operações de compra e venda e os materiais de construção.

O crescimento da construção civil tem tudo para ser sustentável. Ainda que as condições macroeconômicas viessem a se tornar menos favoráveis, o nível de endividamento com habitação das famílias é moderado e o governo tem espaço para estimular a oferta de crédito, favorecendo, por exemplo, o segmento de securitização das dívidas imobiliárias, ampliando o mercado secundário de recebíveis imobiliários e criando, assim, um mercado adicional de oferta de crédito à moradia.

Fonte: Estadão


Notícia - Feira de Imóveis de Fortaleza:
1.500 imóveis de R$ 70 mil a R$ 1 mil
Vinte e duas construtoras participam da 1ª Festimóveis — Feira de Imóveis de Fortaleza, que começou ontem e vai até o próximo dia 30 de setembro, no shopping Iguatemi. O evento oferta 1.500 unidades, que variam de R$ 70 mil a mais de R$ 1 milhão. Segundo o diretor da Immobilis, Ricardo Bezerra, os imóveis poderão ser financiados em até 80% pelo banco ou 100% na própria construtora, com um prazo que pode chegar a 240 meses.

Em uma avaliação para o primeiro dia da feira, Bezerra disse que o movimento pelos stands superou as expectativas. ´Entre 10 horas às 16h, foram fechados alguns negócios´, assegurou, mas não quis quantificar o volume de negócios.

´Projetamos que sejam vendidos pelos menos 50 imóveis nos dez dias de feira´, calcula.

O evento é uma iniciativa das corretoras Immobilis e Kalil Otoch Imobiliária. “Nosso objetivo foi reunir em um espaço com circulação de 60 mil pessoas por dia, os imóveis disponíveis de clientes que fazem parte da nossa carteira de negócios”, explicou Kalil Otoch.

Quem for comprar um imóvel pela feira vai contar com a prestação de vários serviços de cartório, bancos, loja de decoração e de administradora de condomínio.

“Estamos aproveitando o crescimento da oferta de crédito imobiliário e viabilizando aos consumidores um produto que reúne tudo que ele precisa em um só lugar”, observou Ricardo Bezerra, da Immobilis.

Mercado imobiliário
A feira é uma mostra de que a oferta de imóveis faz parte de um ciclo virtuoso, segundo Bezerra. ´Temos convicção que esse período será duradouro. Hoje, no Brasil, as taxas de juros estão em queda e os prazos de financiamento cada vez maiores´.

Para ele, os bancos e investidores nacionais e internacionais do mercado de capitais estão com maior apetite para colocar seu dinheiro no mercado imobiliário. ´A maior prova disso é o sucesso dos IPOs das construtoras na Bovespa. É uma verdadeira coqueluche a abertura de capital das construtoras. Com isso, o capital, que estava faltando nesse mercado, não é mais problema´.

Nesse cenário, o empresário diz que quem sai ganhando é o consumidor. ´O comprador de imóveis conta com condições de compra nunca antes vistas´.

Quanto à possível retração de consumo diante das notícias sobre a crise imobiliária nos EUA, Bezerra lembra que o mercado imobiliário americano participa do PIB daquele país com um percentual gigantesco. ´Trata-se de um mercado influente. No entanto, não creio que essa crise momentânea nos EUA venha a afetar diretamente o mercado local´, explicou.

As construtoras participantes da feira são a Blokus, C.Rolim Engenharia, CCB, Cameron, Columbia, Diagonal, Engexata, Farias Brito, Fertaper, GT Empreendimentos, J. Simões, Jereissati Centros Comerciais, JWT, Manhattan Construtora, Magis Participações, Marquise, Mendonça Aguiar, Mota Machado, Placic, Potenza, SM Sistema Fácil e Terra Brasilis.

Fonte: Diário do Nordeste

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